Posted by adi em dezembro 1, 2009
De acordo com a teoria da relatividade de Albert Einstein, o espaço não é tridimensional e o tempo não é uma entidade separada. Intimamente ligados entre si, formam ambos um contínuo tetradimensional, o “espaço tempo”. Assim sendo, nunca podemos falar em espaço sem falar em tempo, e vice-versa. Ademais, não existe um fluxo universal de tempo; ou seja, o tempo não é linear, nem absoluto. O tempo é relativo. A saber, dois observadores ordenarão diferentemente no tempo uma série de eventos se se moverem a velocidades diferentes em relação aos eventos observados. Por conseguinte, todas as mensurações que envolvem o espaço, se tornam meros elementos para descrever fenômenos.
O tempo e o espaço são tão fundamentais para as nossas descrições dos fenômenos naturais, e de nós mesmos, que sua modificação supõe uma modificação de toda a estrutura que usamos para descrever a natureza e a nós mesmos. Ainda não integramos essa parte da relatividade de Einstein em nossa vida pessoal.
O contínuo espaço-tempo de Einstein proclama que a aparente linearidade dos acontecimentos depende do observador. Outra consequência importante da teoria da relatividade é a compreensão de que matéria e energia são intercambiáveis. A massa nada mais é do que uma forma de energia. A matéria é simplesmente a energia desacelerada ou cristalizada. Nossos corpos são energia.
Todas as formas de irradiação eletromagnética aparecem não só como ondas, mas também como quanta. Esses quanta de luz, ou pacotes de energia, foram aceitos como partículas genuínas. Nesta fase do jogo, a partícula, que é a definição mais próxima de “coisa”, é um pacote de energia.
À maneira que penetramos mais profundamente na matéria, a natureza não nos mostra “blocos básicos de construção” isolados, como dava a entender a física de Newton. A busca de blocos básicos de construção teve de ser abandonada quando os físicos encontraram tantas partículas elementares que dificilmente poderiam chamar-se elementares. Por meio de experiências realizadas, os físicos verificaram que a matéria é completamente mutável e que, no nível subatômico, ela não existe em lugares definidos, mas mostra tendências para existir. Todas as partículas podem ser transmutadas em outras partículas. Podem ser criadas a partir da energia e transmutadas em outras partículas. Elas podem ser criadas a partir da energia e dissipar-se em energia. Não podemos determinar com exatidão onde e quando isso acontece, mas sabemos que acontece continuamente.
No nível pessoal, à proporção que penetramos cada vez mais no mundo da psicologia moderna e do desenvolvimento espiritual, descobrimos que as velhas formas do ou/ou também se dissolvem na forma do ambos/e. Já não somos maus ou bons; já não só amamos ou só odiamos alguém. Encontramos, dentro de nós, capacidades muito mais amplas. Podemos sentir tanto o amor como o ódio, e todas as emoções intermediárias, pela mesma pessoa. Vemos o velho dualismo de Deus/Diabo dissolvendo-se num todo em que encontramos o Deusa/Deus de dentro e fundindo-se no Deus/Deusa de fora. Nada do que é mau opõe a Deusa/Deus, mas resiste à força de Deus/Deusa. Tudo é composto da mesma energia. A força Deusa/Deus é, ao mesmo tempo, preta e branca, masculina e feminina. Contêm ambos tanto a luz branca como o vazio negro de veludo. Ainda que utilizamos de conceitos dualistas, este é um mundo de opostos aparentes que se completam, e não de opostos verdadeiros.
Descobriram os físicos que as partículas também podem ser ondas, porque não são ondas físicas reais, como as do som ou da água, ao contrário, são ondas de probabilidade. As ondas de probabilidade não apresentam probabilidades de coisas, mas antes probabilidades de interconexões. Eis aí um conceito difícil de entender mas, essencialmente, os físicos estão dizendo que não existe nada parecido com “coisa”. O que costumávamos chamar de “coisas” são, na realidade, “eventos” ou caminhos, que podem tornar-se eventos.
Nosso velho mundo de objetos sólidos e leis determinadas da natureza está dissolvido agora num mundo de modelos de interconexões em forma de ondas. O universo inteiro parece uma teia dinâmica de modelos inseparáveis de energia. Nessas condições define-se como um todo dinâmico inseparável, que sempre inclui o observador de modo essencial.
A ser o universo composto, de fato, de uma teia dessa natureza, nada existe logicamente parecido com uma parte. Assim sendo, não somos partes separadas de um todo. Somos um Todo.
O físico Dr. David Bohm, em seu livro “The Implicate Order”, disse que as leis físicas principais não podem ser descobertas por uma ciência que tenta dividir o mundo em partes. Ele fala numa “ordem envolvida implícita” que existe num estado não-manifesto e é o fundamento sobre o qual repousa toda a realidade manifesta. À realidade manifesta ele chama “a ordem desenvolvida explícita”. Ele diz: “Vê-se que as partes estão em conexão imediata, na qual sua relação dinâmica dependem, de maneira irredutível, do estado de todo um sistema… Desse modo, somos levados a uma noção de completitude indivisa, que nega a idéia clássica de que o mundo é analisável em partes que existem separadas e independentes.”
Diz ainda Dr. Bohm que a visão holográfica do universo é uma base avançada para se começar a compreender a ordem envolvida implícita e a ordem desenvolvida explícita. O conceito do holograma sustenta que cada pedaço representa exatamente o todo e pode ser utilizado para reconstruir o holograma inteiro.
Em 1971, Dennis Gabor recebeu o prêmio Nobel por haver construído o primeiro holograma, uma fotografia sem lente em que um campo de ondas de luz disseminada por um objeto era registrado como padrão de interferência sobre uma chapa. Quando se colocar o holograma ou o registro da fotografia num laser ou num raio de luz coerente, o padrão original de ondas se regenera numa imagem tridimensional. Cada pedaço do holograma é uma exata representação do todo e reconstruirá a imagem inteira.
O Dr. Karl Pribram, renomado neurocientista, acumulou provas de que a estrutura profunda do cérebro é essencialmente holográfica. Sua pesquisa demonstra que o cérebro estrutura a vista, a audição, o paladar, o olfato e o tato holograficamente. A informação é distribuída por todo o sistema, de modo que cada fragmento produz a informação do conjunto. Diz ele que o cérebro emprega um processo holográfico para absorver um domínio holográfico que transcende o tempo e o espaço. Os parapsicólogos têm procurado a energia capaz de transmitir a telepatia, a psicocinese e a cura. Do ponto de vista do universo holográfico, esses eventos emergem de frequências que transcendem o tempo e o espaço; não precisam ser transmitidos. Potencialmente simultâneos, estão em toda parte.
O fenômeno da aura ou campo de energia humano está claramente e ao mesmo tempo dentro e fora do tempo linear e do espaço tridimensional. Da estrutura holográfica da realidade, cada pedaço de aura não somente representa, mas também contém o todo. Assim sendo, só podemos descrever nossa experiência como um fenômeno que, ao mesmo tempo, observamos e criamos. Cada observação cria um efeito no modelo observado. Não somos apenas parte do modelo; somos o modelo. Ele é nós e nós somos ele, só que o termo “ele” agora precisa ser abandonado e substituído por outro, mais apropriado, para soltar os bloqueios que experimentamos no cérebro quando tentamos nos comunicar.
Todas as experiências são interligadas. Portanto, se dermos tento disso e permitirmos que a intercoerência ingresse em nossos processos cognitivos, perceberemos todos os acontecimentos independentemente do tempo. Mas assim que dissermos “nós” ou “eu” teremos caído de volta no dualismo. É difícil experimentar essa coerência quando nossa principal experiência de vida é dualista. A percepção holística estará fora do tempo linear e do espaço tridimensional e, por conseguinte, não será reconhecida com facilidade. A meditação é um dos meios de extrapolar os limites da mente linear e perceber que a coerência das coisas torne-se uma realidade experiencial.
O tempo e o espaço são tão fundamentais para as nossas descrições dos fenômenos naturais, e de nós mesmos, que sua modificação supõe uma modificação de toda a estrutura que usamos para descrever a natureza e a nós mesmos. Ainda não integramos essa parte da relatividade de Einstein em nossa vida pessoal.
O contínuo espaço-tempo de Einstein proclama que a aparente linearidade dos acontecimentos depende do observador. Outra consequência importante da teoria da relatividade é a compreensão de que matéria e energia são intercambiáveis. A massa nada mais é do que uma forma de energia. A matéria é simplesmente a energia desacelerada ou cristalizada. Nossos corpos são energia.
Todas as formas de irradiação eletromagnética aparecem não só como ondas, mas também como quanta. Esses quanta de luz, ou pacotes de energia, foram aceitos como partículas genuínas. Nesta fase do jogo, a partícula, que é a definição mais próxima de “coisa”, é um pacote de energia.
À maneira que penetramos mais profundamente na matéria, a natureza não nos mostra “blocos básicos de construção” isolados, como dava a entender a física de Newton. A busca de blocos básicos de construção teve de ser abandonada quando os físicos encontraram tantas partículas elementares que dificilmente poderiam chamar-se elementares. Por meio de experiências realizadas, os físicos verificaram que a matéria é completamente mutável e que, no nível subatômico, ela não existe em lugares definidos, mas mostra tendências para existir. Todas as partículas podem ser transmutadas em outras partículas. Podem ser criadas a partir da energia e transmutadas em outras partículas. Elas podem ser criadas a partir da energia e dissipar-se em energia. Não podemos determinar com exatidão onde e quando isso acontece, mas sabemos que acontece continuamente.
No nível pessoal, à proporção que penetramos cada vez mais no mundo da psicologia moderna e do desenvolvimento espiritual, descobrimos que as velhas formas do ou/ou também se dissolvem na forma do ambos/e. Já não somos maus ou bons; já não só amamos ou só odiamos alguém. Encontramos, dentro de nós, capacidades muito mais amplas. Podemos sentir tanto o amor como o ódio, e todas as emoções intermediárias, pela mesma pessoa. Vemos o velho dualismo de Deus/Diabo dissolvendo-se num todo em que encontramos o Deusa/Deus de dentro e fundindo-se no Deus/Deusa de fora. Nada do que é mau opõe a Deusa/Deus, mas resiste à força de Deus/Deusa. Tudo é composto da mesma energia. A força Deusa/Deus é, ao mesmo tempo, preta e branca, masculina e feminina. Contêm ambos tanto a luz branca como o vazio negro de veludo. Ainda que utilizamos de conceitos dualistas, este é um mundo de opostos aparentes que se completam, e não de opostos verdadeiros.
Descobriram os físicos que as partículas também podem ser ondas, porque não são ondas físicas reais, como as do som ou da água, ao contrário, são ondas de probabilidade. As ondas de probabilidade não apresentam probabilidades de coisas, mas antes probabilidades de interconexões. Eis aí um conceito difícil de entender mas, essencialmente, os físicos estão dizendo que não existe nada parecido com “coisa”. O que costumávamos chamar de “coisas” são, na realidade, “eventos” ou caminhos, que podem tornar-se eventos.
Nosso velho mundo de objetos sólidos e leis determinadas da natureza está dissolvido agora num mundo de modelos de interconexões em forma de ondas. O universo inteiro parece uma teia dinâmica de modelos inseparáveis de energia. Nessas condições define-se como um todo dinâmico inseparável, que sempre inclui o observador de modo essencial.
A ser o universo composto, de fato, de uma teia dessa natureza, nada existe logicamente parecido com uma parte. Assim sendo, não somos partes separadas de um todo. Somos um Todo.
O físico Dr. David Bohm, em seu livro “The Implicate Order”, disse que as leis físicas principais não podem ser descobertas por uma ciência que tenta dividir o mundo em partes. Ele fala numa “ordem envolvida implícita” que existe num estado não-manifesto e é o fundamento sobre o qual repousa toda a realidade manifesta. À realidade manifesta ele chama “a ordem desenvolvida explícita”. Ele diz: “Vê-se que as partes estão em conexão imediata, na qual sua relação dinâmica dependem, de maneira irredutível, do estado de todo um sistema… Desse modo, somos levados a uma noção de completitude indivisa, que nega a idéia clássica de que o mundo é analisável em partes que existem separadas e independentes.”
Diz ainda Dr. Bohm que a visão holográfica do universo é uma base avançada para se começar a compreender a ordem envolvida implícita e a ordem desenvolvida explícita. O conceito do holograma sustenta que cada pedaço representa exatamente o todo e pode ser utilizado para reconstruir o holograma inteiro.
Em 1971, Dennis Gabor recebeu o prêmio Nobel por haver construído o primeiro holograma, uma fotografia sem lente em que um campo de ondas de luz disseminada por um objeto era registrado como padrão de interferência sobre uma chapa. Quando se colocar o holograma ou o registro da fotografia num laser ou num raio de luz coerente, o padrão original de ondas se regenera numa imagem tridimensional. Cada pedaço do holograma é uma exata representação do todo e reconstruirá a imagem inteira.
O Dr. Karl Pribram, renomado neurocientista, acumulou provas de que a estrutura profunda do cérebro é essencialmente holográfica. Sua pesquisa demonstra que o cérebro estrutura a vista, a audição, o paladar, o olfato e o tato holograficamente. A informação é distribuída por todo o sistema, de modo que cada fragmento produz a informação do conjunto. Diz ele que o cérebro emprega um processo holográfico para absorver um domínio holográfico que transcende o tempo e o espaço. Os parapsicólogos têm procurado a energia capaz de transmitir a telepatia, a psicocinese e a cura. Do ponto de vista do universo holográfico, esses eventos emergem de frequências que transcendem o tempo e o espaço; não precisam ser transmitidos. Potencialmente simultâneos, estão em toda parte.
O fenômeno da aura ou campo de energia humano está claramente e ao mesmo tempo dentro e fora do tempo linear e do espaço tridimensional. Da estrutura holográfica da realidade, cada pedaço de aura não somente representa, mas também contém o todo. Assim sendo, só podemos descrever nossa experiência como um fenômeno que, ao mesmo tempo, observamos e criamos. Cada observação cria um efeito no modelo observado. Não somos apenas parte do modelo; somos o modelo. Ele é nós e nós somos ele, só que o termo “ele” agora precisa ser abandonado e substituído por outro, mais apropriado, para soltar os bloqueios que experimentamos no cérebro quando tentamos nos comunicar.
Todas as experiências são interligadas. Portanto, se dermos tento disso e permitirmos que a intercoerência ingresse em nossos processos cognitivos, perceberemos todos os acontecimentos independentemente do tempo. Mas assim que dissermos “nós” ou “eu” teremos caído de volta no dualismo. É difícil experimentar essa coerência quando nossa principal experiência de vida é dualista. A percepção holística estará fora do tempo linear e do espaço tridimensional e, por conseguinte, não será reconhecida com facilidade. A meditação é um dos meios de extrapolar os limites da mente linear e perceber que a coerência das coisas torne-se uma realidade experiencial.
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